quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Ontem


Ontem

Todos os meus problemas pareciam tão distantes

Agora parece que eles vieram pra ficar

Oh, eu acredito no "ontem"...
De repente

Não sou metade do homem que costumava ser

Há uma sombra sobre mim

Oh, ontem

Veio de repente


Por que ela teve de partir

Eu não sei

Ela não teria dito

Eu disse algo errado

Agora quero tanto meu "ontem"...
Ontem

O amor era um jogo fácil de se jogar

Agora preciso de um lugar para me esconder

Oh, eu acredito no "ontem"...



Por que ela teve de partir

Eu não sei

Ela não teria dito

Eu disse algo errado

Agora quero tanto meu "ontem"...



Ontem

O amor era um jogo fácil de se jogar

Agora preciso de um lugar para me esconder

Oh, eu acredito no "ontem"...

Amor x Razão

Amor e razão podem viver em harmonia e amor, mas o amor tem de dominar a razão!

Fim de jogo.

O rosto!

Quem pode deixar cair as amarras, os medos, as incerteza, e mergulhar nessa vastidão sem que se possa ver seu rosto ou fim?

Passos, passos..

Por mais longa que seja a caminhada, o mais importante é dar o primeiro passo.

Ausência

Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces. Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto. No entanto, a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida e eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz. Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado. Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados, para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado. Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face, teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada. Mas, tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite. Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa. Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço. E, eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado. Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos. Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir e todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.