Ontem | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| Todos os meus problemas pareciam tão distantes | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Agora parece que eles vieram pra ficar | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Oh, eu acredito no "ontem"...
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quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Ontem
Amor x Razão
Amor e razão podem viver em harmonia e amor, mas o amor tem de dominar a razão!
Fim de jogo.
Fim de jogo.
Ausência
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces. Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto. No entanto, a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida e eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz. Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado. Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados, para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado. Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face, teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada. Mas, tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite. Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa. Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço. E, eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado. Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos. Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir e todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
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